sexta-feira, 11 de abril de 2008

Estoril Open de Borla, e o fomento da competição Nacional

Uma coisa é o Ténis, outra é o marketing de imagem e o mundo do espectáculo, no Estoril vamos ver os figurantes, os actores, os realizadores, os espectadores, os média, toda a logística necessária para este evento. Tudo isto, meus senhores custa muito dinheiro e interessa muito para a imagem do Ténis e a sua credebilização e afirmação como aposta válida para investidores e patrocinadores. Se se conseguir unir a isso uma boa participação de espectadores a pagar para ver um espectáculo destes, então temos o ouro sobre azul e temos negócio, que é no que se baseia o Ténis Profissional. Eu até acho que este "circo" todo ainda está muito pouco explorado. Se se fala em profissionalismo e em dinheiro, então que se aproveite ao máximo enquanto a terra dá. Quanto ao amadorismo ao voluntariado, ao ténis e torneios de clube, e mesmo ao ténis dos Futures, esse é o ponto de passagem, é o deserto que tem de ser atravessado por todos os que querem ser actores neste espectáculo que é o TÉNIS PROFISSIONAL. Para pertencer a esta elite, não existem convites nem cunhas, é preciso subir a pulso e provar que se tem capacidade para lá estar. Por isso paguem o que devem a uma competição como o Estoril Open e sintam minimamente um pouco do que custa chegar a um lugar como este, se não for de outra forma, na forma de umas massas a sair dos vossos bolsos. Se forem federados, a Federação que compre as entradas para vos oferecer, ou que dê de prémio aos vencedores dos torneios a contar para o ranking Nacional, mas que sejam sempre bilhetes que tenham de se conquistar, pois assim tirar-se-ia a competição do Estoril Open para fora das instalações e espalhar-se-ia a dita por todo o lado. Imaginem o que seria um jovem jogador ir ao Estoril, com um bilhete ganho por mérito próprio, num dos torneios do seu escalão...